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Perto de fazer história, Rafael dos Anjos fala sobre luta com Colby Covington

Lutador pode se tornar o primeiro brasileiro campeão dos meio-médios, dia 9 de junho


Primeiro brasileiro campeão peso-leve do Ultimate, Rafael dos Anjos tem a chance de fazer história mais uma vez. Ele enfrenta o norte-americano Colby Covington no UFC 225, 9 de junho, e pode conquistar o cinturão interino dos meio-médios, tornando-se também o primeiro brasileiro a ter um título da categoria.
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Não bastasse a motivação de conquistar mais um cinturão do Ultimate, dos Anjos também está trabalhando duro por causa do seu adversário. E não apenas pelas qualidades do rival, mas por tudo que Covington falou sobre os brasileiros e as provocações que vem fazendo ao Brasil em suas redes sociais.

"Acho que o Colby cruza a linha. É um McGregor amador. Ele falta com o respeito, chega no país das pessoas e xinga os moradores, xinga as pessoas daquela pátria, como ele fez com o Brasil. Fico imaginando se algum brasileiro ou uma pessoa de outra nacionalidade viesse aos Estados Unidos e fizesse a mesma coisa. Como seria? Acho que ele falta com o respeito. Artes marciais tratam sobre respeito. Você tem que ter respeito por um cara mais graduado, respeitar a próxima pessoa", disse Rafael dos Anjos em entrevista ao site do Canal Combate.

O brasileiro continuou pregando o respeito ao dizer que já lutou várias vezes nos Estados Unidos e não teve nenhum problema. Rafael dos Anjos disse que faz parte do jogo de cintura de um lutador saber aguentar as vaias quando está lutando fora de casa e a arena está cheia de torcedores torcendo para o adversário.

Deixando as polêmicas fora do octógono de lado, Rafael dos Anjos diz que Covington é um lutador duro, mas que nunca enfrentou um rival da estirpe do brasileiro. O ex-campeão dos leves disse que está disposto a correr risco para tentar ditar o ritmo da luta e sair com a vitória.

"Ele tem um bom wrestling, tem um jogo de trocação estranho, mas tenho amigos que já treinaram com ele, meu treinador de wrestling mesmo já deu uns treinos com ele. Ele é forte, e tem um estilo meio desajeitado na trocação, não é especialista, mas tem um jogo sólido de wrestling. Acredito que a estratégia dele vai ser tentar me colocar na grade. Ele nunca lutou cinco rounds, acho que isso é um ponto favorável para mim".